quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Cérebro reptiliano

Vou explicar o atraso da civilização usando o cérebro humano como exemplo. Simplificando, o cérebro tem três níveis fisiológicos: O reptiliano (primeira camada) que é o responsável pelos comportamentos automáticos do corpo humano como a respiração, os movimentos peristálticos do estomago, as batidas do coração e etc.  Possui este nome porque nos repteis ele é o único cérebro que existe. O límbico (segunda camada), é responsável pelas emoções, comportamento e sensações captados principalmente através dos nossos cinco sentidos físicos e ajuda a “organizar” as memórias. O neo-cortex é a terceira camada que é a mais externa do nosso cérebro, e que cobre as outras camadas. Ele é responsável pelos nossos pensamentos e que processa as nossas ideias. É constituído de duas metades, chamadas meridianos, sendo o esquerdo o mais analítico, objetivo, lógico, linear, sequencial, masculino e que controla o lado direito do nosso corpo. O lado direito, é o lado mais intuitivo, filosófico, conceitual, holístico, holográfico, feminino e controla o nosso lado esquerdo. Então se cérebro Reptiliano se encarrega das funções mais básicas e mais primitivas humanas, é ele que cuida da sobrevivência. Sobrevivência para o cérebro primitivo é um "sistema binário": Fugir ou Lutar. Matar ou morrer. Não aprende com seus erros, não tem capacidade de sentir e nem de pensar, sua função é reagir e ATUAR. Quando ativado ele acaba dominando os outros dois cérebros. Ele é frio, sem sentimentos, territorial, agressivo, obsessivo e autoritário e paranoico.  A CIVILIZAÇÃO MODERNA É UM REFLEXO do domínio do CÉREBRO PRIMITIVO RÉPTIL sobre nossos cérebros mais inteligentes. As cúpulas de poder deste planeta sabendo disso estimulam o cérebro reptiliano das massas a viver sempre ativado.Com pão e circo. Com o medo , como se tudo representasse uma ameaça a sua existência. O ser humano vive sob a tirania de seus instintos, da sua falta de controle emocional e ignorância sobre si mesmo. Com o domínio desse cérebro primitivo o ser humano está relegado a ter um comportamento automático, repetitivo e imitativo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Se você fosse sincera

Seria tão bom se, no carnaval todos brincassem num clima sadio, de legitima confraternização, de diversão e prática do conceito “a minha liberdade termina onde começa a do outro”. Então o que deveria ser símbolo da liberdade, da igualdade, acaba se transformando em bagunça estimulado pelo álcool que leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais. E isso se deve ao fato que no Brasil o carnaval é a festa dos sentidos físicos, onde as pessoas em sua maioria para extravasar seus recalques, traumas, carências, violências e taras esquecendo-se de seus escrúpulos, do pudor, e até mesmo aqueles que possuem certo grau de consciência, acabam confundindo-se com a multidão de alienados, cujo o único objetivo é divertir a própria carne. Não vivemos mais em tempos de permitir que as nossas emoções fiquem desgovernadas, e essa festa acaba por representar a essência atual do nosso país, que é a falta de preocupação com o futuro, ausência de regramentos, do caos e o desrespeito e desprezo às convenções éticas.

Carnaval não ensina nada a ninguém, e as autoridades que governam as cidades e o país, estão mais preocupadas com a conquista de eleitores para os iludir, do que interessadas na sua educação. Ficam lá em seus camarotes se divertindo com o comportamento das massas subdesenvolvidas e primitivas que só pensam em se divertir e mais nada. De cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas. O carnaval é um vestígio da barbárie e do primitivismo do ser humano e não representa nada de bom na evolução de ninguém.