“Ato falho” foi muito estudado por Freud que o classificava como
uma manifestação do inconsciente de quem o cometia. Em português utilizamos essa
expressão “ato falho” para se referir a alguém que supostamente comete erros na
linguagem (escrita, fala, leitura), erros de memória (esquecimentos) e erros no
comportamento (tropeçar, cair, quebrar, etc). Em inglês, estes erros ficaram
conhecidos como Freudian Slips.
A (ainda) presidente Dilma, nessa sexta-feira (11/03/2016),
convocou a imprensa para dizer que não vai renunciar. Porém quando foi
pronunciar a frase acabou gaguejando e expondo algo que certamente está
passando pela cabeça dela. Ela disse gaguejando: “...pela minha trajetória
pessoal, pela minha honradez e pelo respeito que eu tenho pelo povo ,
eu me renunciou, eu re re re ...... me resigno". E para
completar ainda disse que: “ não tenho cara de quem vai renunciar” - com um
semblante carregado e claramente abatido.
Esse ato falho é um erro, mas se formos investigar a fundo a
causa desse erro, veremos que seria como se “uma parte” dela quisesse o que diz
que não quer.
Presidente Dilma, o ato falho é um erro, mas também um
acerto (do ponto de vista do desejo inconsciente). Seja honesta consigo mesma,
ouça seu inconsciente, e de forma digna, renuncie ao seu mandato!!!
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