terça-feira, 26 de abril de 2011

A realeza britânica


Nessa semana, na sexta feira, casam-se o Príncipe Willian e a “plebéia” Kate Middleton e já se vê na imprensa internacional a transformação do evento num espetáculo midiático que interessa tanto a restauração do prestigio da realeza britânica quanto a própria mídia que faturará com a audiência e a venda de espaços publicitários Olhando assim parece simples, é só mais um evento desses que mobilizam as atenções de bilhões e bilhões de pessoas e recebe um titulo superlativo: “O casamento do século”.
Mas há muito coisa por de trás desse “show” em que foi transformada a união de um dos herdeiros do trono inglês. O mais óbvio é a recuperação da imagem da corte inglesa que tem sido abalada ano após ano com a imprensa tablóide que expôs escândalos vergonhosos de Lady Di e príncipe Charles.Episódios bizarros como a traição de Charles com Camilla Parker-Bowles, ironicamente para nós brasileiros chamada de “Duquesa da Cornualha”.  O jornal The Sun publicou a gravação de uma conversa telefônica entre o príncipe e Camilla, na qual o futuro rei da Inglaterra dizia que gostaria de ser o absorvente íntimo da amante. “Eu poderia simplesmente viver dentro das suas calças ou algo assim”, disse Charles. Camilla entrou no jogo: “No que você vai se transformar? Numa calcinha?”, sugere. Ele rebate: “Deus me perdoe, mas num Tampax. Seria minha sorte”. Soube-se depois que a própria Diana também era adultera e mantinha casos amorosos às escondidas.Após sua sepração de Charles, Diana estava noiva de Dodi Al Fayed, um bilionário egípcio quando ambos sofreram um acidente quando o carro que ocupavam bateu fortemente numa pilastra do túnel da Ponte de l'Alma, em Paris matando os dois. Dodi além de bilionário era um grande produtor de cinema e produziu filmes como “Carruagens de fogo” e “A letra escarlate”.Lady Di, a princesa de Gales, foi na década de 80 um ícone da moda, um ideal de beleza e elegância feminina, foi chamada de "Princesa do Povo" por causa de sua popularidade e envolvimento com questões humanitárias como a AIDS e as vitimas das minas terrestres.Apesar de tudo isso, o acidente fatal que matou os dois possivelmente foi planejado pela realeza britânica que não admitiria o casamento de uma de suas nobres princesas com um muçulmano.Tanto que o pai de Dodi acredita que uma conspiração bastante elaborada foi feita para matar seu filho e a princesa.Ela era constantemente monitorada pelo MI6, Serviço Secreto de Inteligência Britânica e com sua morte o príncipe Charles poderia se casar com Camila.A igreja Anglicana, que celebrará o casamento do príncipe, foi criada em 1534 pelo Rei Henry VIII(Henrique oitavo) após sua briga com o Papa que não quis anular seu casamento com a espanhola Catarina de Aragão.Sem herdeiros homens casa-se diante da nova igreja com Ana Bolena, dama de companhia de Catarina.Porém ele a acusa de adultério e manda executá-la.
A cerimônia do “casamento do século” será realizada na Abadia de Westminster, uma catedral gótica suntuosa quase milenar, construída em 1050, onde estão enterrados reis e rainhas, sir Isacc Newton e onde muitas coroações foram celebradas. Não é só um lugar religioso, mas místico, misterioso e oculto. Mais de 3.000 pessoas estão sepultadas nessa catedral, entre poetas, cientistas e estadistas, alguns ocultistas a consideram um portal. É sabido que a família real britânica está ligada até a raiz com a maçonaria e ocupa cargos altíssimos, muitos de seus membros são Grão-Mestres, por exemplo, no brasão do príncipe Charles, pai de Willian, lê-se numa faixa azul : “Honi soit qui mal y pense” , expressão francesa que significa: “ Envergonhe-se de quem nisto vê malicia”.Claramente disfarçando o ocultismo que compõe tal brasão,  segue a tradição maçônica de esconder o significado esotérico dos dizeres e símbolos.
Dentro de outro símbolo, entre plumas, aparece a frase alemã “ICH  DIEN ( Eu sirvo), o que aos leigos seria servir ao Reino da Grã-Bretanha ou a algum ducado, mas que não fica difícil de saber a quem ele realmente serve.E com certeza a Deus que não é. 

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