A atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, tem um “mandato
fraco” porque a oposição contra ela é muito maior do que as outras enfrentadas
por si e pelos outros dois mandatos do ex-presidente Lula. Isso com certeza
terá graves consequências ao seu exercício do poder. Mesmo sendo um partido
aliado, o PMDB pode não apoiar todos os seus projetos. Eduardo Cunha, atual
presidente da Câmara, encarna seu maior algoz. Cunha agora é o membro mais proeminente
da chamada bancada evangélica, fiel da igreja Sara Nossa Terra, tem 56 anos, é carioca,
economista, radialista e ferrenho opositor da união civil de pessoas do mesmo
sexo e o aborto.
Eduardo Cunha se agigantou e atualmente é um dos homens mais
poderosos da nação. Seus aliados ocupam muitos cargos chave na administração federal.
Controla o “blocão”, grupo superior a 250 parlamentares insatisfeitos com o
governo criado para atazanar Dilma em troca de vantagens. Nos bastidores se
sabe que ele é um lobista profissional e representa grandes gigantes de vários
setores da economia brasileira.
A política brasileira se tornou um castelo de cartas e um
intricado jogo está sendo jogado bem longe dos nossos olhos, nos escaninhos do
poder, mas que apesar de ser secreto não é indestrutível e nem a prova de
traições. Pelo contrário!
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