Não defendo intervenção militar, não acho que
os militares sejam ou estejam preparados para governar uma nação, pois a função
das forças armadas é outra. Portanto, não me alinho com a direita obscurantista
de Bolsonaros e Felicianos. O que tira da minha manifestação a pecha de querer
a volta da ditadura, ladainha utilizada como defesa dos “militantes”, para se
defender da sujeira grudada em seu partido. E eles nem esfregando as manchas
estão.
Não sou omisso diante do que está acontecendo
no meu país. Os fatos dos últimos dias me fizeram ter certeza de que só a
pressão popular pode salvar o Brasil de mais um assalto — agora, às
instituições, como o STF.A minha decepção com a presidente Dilma é muito
profunda, porque eu acreditava que uma mulher que combateu a ditadura, foi
torturada, parecia ter firmeza de propósitos. Porém diante de suas
declarações e postura com relação ao “Petrolão” nos mostram que a imagem dela é
muito mais mítica do que real. A presidente está sendo desonesta ao não assumir
seus erros, leniência e incompetência e não há passado que sustente o que lhe
restava de respeito junto a brasileiros minimamente informados. O que ela e seu partido fazem é ficar
criando uma espécie de cortina de fumaça para que os cidadãos mais pobres
e menos informados se confundam. E isso é vergonhoso, baixo e sujo.
Não dá mais para ela. Porque é de
responsabilidade que trata o impeachment. E ela é sim responsável por
toda essa bandalheira e assalto aos cofres públicos. Quem decide se ela tem ou
não condições de governar este país são “vossas excelências” nossos digníssimos
congressistas. E o parlamento se deixa influenciar muito pelo barulho que vem das
ruas. E é na rua que estarei no dia 15 de março. Pelo meu país,
meu estado e minha cidade natal.
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