segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Pelo Impeachment de Dilma Roussef

Não defendo intervenção militar, não acho que os militares sejam ou estejam preparados para governar uma nação, pois a função das forças armadas é outra. Portanto, não me alinho com a direita obscurantista de Bolsonaros e Felicianos. O que tira da minha manifestação a pecha de querer a volta da ditadura, ladainha utilizada como defesa dos “militantes”, para se defender da sujeira grudada em seu partido. E eles nem esfregando as manchas estão.
Não sou omisso diante do que está acontecendo no meu país. Os fatos dos últimos dias me fizeram ter certeza de que só a pressão popular pode salvar o Brasil de mais um assalto — agora, às instituições, como o STF.A minha decepção com a presidente Dilma é muito profunda, porque eu acreditava que uma mulher que combateu a ditadura, foi torturada, parecia ter firmeza de propósitos. Porém diante de suas declarações e postura com relação ao “Petrolão” nos mostram que a imagem dela é muito mais mítica do que real. A presidente está sendo desonesta ao não assumir seus erros, leniência e incompetência e não há passado que sustente o que lhe restava de respeito junto a brasileiros minimamente informados. O que ela e seu partido fazem é ficar criando uma espécie de cortina de fumaça para que os cidadãos mais pobres e menos informados se confundam. E isso é vergonhoso, baixo e sujo.

Não dá mais para ela. Porque é de responsabilidade que trata o impeachment. E ela é sim responsável por toda essa bandalheira e assalto aos cofres públicos. Quem decide se ela tem ou não condições de governar este país são “vossas excelências” nossos digníssimos congressistas. E o parlamento se deixa influenciar muito pelo barulho que vem das ruas. E é na rua que estarei no dia 15 de março. Pelo meu país, meu estado e minha cidade natal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário