“Um dia me disseram que os ventos às vezes erram a direção”
(Engenheiros do Hawaii)
A rebeldia sempre fez parte do meu conjunto de ideias, mas a minha rebeldia não é aquela para fazer “graça” pros outros (*bad boy), mas aquela escolha por ideologia mesmo. Gosto do lado bom de ser do contra, da alternativa ao comum, mas não do “lado negro da força”, aquele da agressividade ou violência, mas o da reação contra algo que nos oprime e que nos reduz a qualidade de escravo de um sistema.
Por isso sempre gostei daquele lado utópico das teorias políticas, da possiblidade do mundo ser menos hostil e monstruoso para ser mais igualitário e justo, caras como Darcy Ribeiro, Fernando Gabeira, os irmãos Villas Boas me empolgavam e ideais como os de Oscar Niemeyer sempre me inspiraram. Enfim no Brasil já tivermos muita gente boa denominada como esquerda que contribuíram com seus esforços na construção de um país melhor e com menos desigualdades. E o PT nasceu desse anseio, surgiu no meio dos operários oprimidos pela indústria que só os viam como engrenagens de fábrica. Mas o PT é um partido e não uma causa e por isso foi cada vez se partindo ainda mais, se afundando, se rachando minado por dentro de suas facções e divergências, muito mais preocupadas com o poder do que com a chama de mudar um país para sempre, e não apenas por 4 anos ou por quanto estiver com o poder nas mãos.
A minha rebeldia não está mais em sintonia, e talvez nunca tenha estado, com esse tipo de gente, com o líder de um partido que deveria ser muito mais uma causa do que uma máquina eleitoral, e que se vendeu cinicamente ao poder e a governabilidade subindo em palanques com Sarney, Collor e Renan Calheiros e traindo a todos que sempre acreditaram que devemos ser fiéis as nossas convicções, valores e princípios. O PT ampliou o bolsa-família, reduziu desigualdades com esse programa e outros tantos que realmente deram assistência as classes sociais menos favorecidas. Mas esse lado da causa, do fazer bem a sociedade e de modificá-la para sempre, é muito menor que o do partido, aquele que só se preocupa com a usurpação do poder. Isso ficou claro com o “Mensalão” e agora com o “Petrolão”.
A formação do atual ministério foi pra mim o ponto final desse partido, a presidente Dilma disse em seu discurso de posse que o lema de seu atual governo seria “Pátria Educadora” e daí ela coloca CID GOMES como ministro da educação? Escolhido não pelo seu reconhecimento na área de educação, mas porque foi definido devido ao loteamento de cargos que existe. Para mim chega, é muito deboche. O povo, que é a massa, não é massa de modelar não!
(Engenheiros do Hawaii)
A rebeldia sempre fez parte do meu conjunto de ideias, mas a minha rebeldia não é aquela para fazer “graça” pros outros (*bad boy), mas aquela escolha por ideologia mesmo. Gosto do lado bom de ser do contra, da alternativa ao comum, mas não do “lado negro da força”, aquele da agressividade ou violência, mas o da reação contra algo que nos oprime e que nos reduz a qualidade de escravo de um sistema.
Por isso sempre gostei daquele lado utópico das teorias políticas, da possiblidade do mundo ser menos hostil e monstruoso para ser mais igualitário e justo, caras como Darcy Ribeiro, Fernando Gabeira, os irmãos Villas Boas me empolgavam e ideais como os de Oscar Niemeyer sempre me inspiraram. Enfim no Brasil já tivermos muita gente boa denominada como esquerda que contribuíram com seus esforços na construção de um país melhor e com menos desigualdades. E o PT nasceu desse anseio, surgiu no meio dos operários oprimidos pela indústria que só os viam como engrenagens de fábrica. Mas o PT é um partido e não uma causa e por isso foi cada vez se partindo ainda mais, se afundando, se rachando minado por dentro de suas facções e divergências, muito mais preocupadas com o poder do que com a chama de mudar um país para sempre, e não apenas por 4 anos ou por quanto estiver com o poder nas mãos.
A minha rebeldia não está mais em sintonia, e talvez nunca tenha estado, com esse tipo de gente, com o líder de um partido que deveria ser muito mais uma causa do que uma máquina eleitoral, e que se vendeu cinicamente ao poder e a governabilidade subindo em palanques com Sarney, Collor e Renan Calheiros e traindo a todos que sempre acreditaram que devemos ser fiéis as nossas convicções, valores e princípios. O PT ampliou o bolsa-família, reduziu desigualdades com esse programa e outros tantos que realmente deram assistência as classes sociais menos favorecidas. Mas esse lado da causa, do fazer bem a sociedade e de modificá-la para sempre, é muito menor que o do partido, aquele que só se preocupa com a usurpação do poder. Isso ficou claro com o “Mensalão” e agora com o “Petrolão”.
A formação do atual ministério foi pra mim o ponto final desse partido, a presidente Dilma disse em seu discurso de posse que o lema de seu atual governo seria “Pátria Educadora” e daí ela coloca CID GOMES como ministro da educação? Escolhido não pelo seu reconhecimento na área de educação, mas porque foi definido devido ao loteamento de cargos que existe. Para mim chega, é muito deboche. O povo, que é a massa, não é massa de modelar não!
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