A grande mentira, a mais difícil e dolorida de se encarar, é que o cristianismo não é o resultado de uma revelação divina, mas o produto de um sincretismo religioso. Eu sou cristão e amo Jesus Cristo de todo meu coração, jamais vou abandonar essa crença, é um menino dentro do homem que eternamente acreditará em seu “papai do céu”.Mas hoje entendo que é muito mais simbólica essa crença do que algo literal. A Bíblia se trata de uma miscelânea de histórias baseadas em princípios astrológicos pertencentes a civilizações antigas (Egito especialmente). Parte da história de Jesus foi baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos,como Hórus, o deus egípcio dos céus. E contra o conhecimento da verdade foi cunhada pelos radicais religiosos uma moeda chamada “heresia”, com suas cédulas de “pecado” ou “iniqüidade”. O valor desse “dinheiro” é a culpa e a promessa de castigo por aqueles que duvidam, porque não é permitido a ninguém duvidar das crenças cristãs, elas estão acima de todo e qualquer entendimento humano segundo eles.E quem duvidar merece ser castigado, merece o açoite, a decapitação ou ser queimado numa fogueira alimentada pela lenha de suas vaidades e de seu ego rígido.O conhecimento, para eles, não é uma salvação, mas uma danação.
Existe um Jesus verdadeiro que de fato viveu entre os judeus milhares de anos atrás, mas a história dele não é esta que nos é contada, a Bíblia foi um livro montado segundo os interesses da igreja católica que incluem nela apenas alguns dos muitos evangelhos já escritos. Esse Jesus verdadeiro, “primitivo” ,certamente era bem mais simples, humilde e humano.É justamente por isso que eu o amo, porque ele não é fruto de invenções deliberadamente criadas para enganar as pessoas, ele é fruto sim do que mais puro existe dentro de nós.
Querer o bem da humanidade tanto quanto queremos o nosso.
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