A maioria de nós é prisioneiro do lado esquerdo do cérebro porque por ser racional e crítico, o lado esquerdo do cérebro não se aventura a criar, inventar, sonhar. Prefere a segurança do conhecido, do lógico, do aceito pela sociedade em que vive. Já o lado direito é o dono das asas da imaginação, viaja pelos sonhos, cria, inventa, “viaja” sem sair do lugar, recria e assume ser livre. O esquerdo é linear, objetivo, usa o conhecimento de forma dirigida, seqüencial, analítica, convergente; o direito é não-linear, subjetivo, utiliza o conhecimento de maneira livre, múltipla, holística e divergente
Passamos a vida toda recebendo informações que condicionam nosso lado esquerdo a obedecer, a seguir a “manada”.E quando nosso lado direito se rebela, não confundir com posições políticas por gentileza, descobrimos que o mundo é uma grande mentira.De Papai Noel ao deus, com a letra d minúscula mesmo , porque seus “seguidores” dizem que há vários tipos de pecado, mas se esquecem que o julgamento depende dos pecadores , porque Deus, esse sim com D maiúsculo, emite suas opiniões de uma maneira muito especial, afinal pessoas especiais tem missões especiais.
Tem muita gente como eu que está cansando desse lugar onde confundem memória com sabedoria, treinamento com talento, o ser humano vai sendo reduzido à utilidade de uma máquina, vai sendo doutrinado a querer coisas das quais ele não precisa, a agir contra a sua própria natureza. E quem ganha com isso? Quem será que está interessado que tudo seja cada vez mais rentável e mais prejudicial a saúde das pessoas e ao meio-ambiente?
A verdade é que os atuais “donos” do mundo odeiam a igualdade, querem é que prevaleça a distinção pelos bens e pelo status. Mal sabem eles que ter é ser notado e isso atrai cobiça, e a inveja que as pessoas sentem impede a admiração e o amor; semeiam o ressentimento e a vingança que aprisionam tantos no passado e num ciclo de destruição. Mas agora há uma saída, de olhos abertos é possível trilhar um novo caminho. Não é fácil, porque se esse caminho fosse simples, ele nem existiria.
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