segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O despertar do sono profundo IV

Fico angustiado por estar refém de um mundo entorpecido, onde se travam batalhas nas ruas e nas mesas dos escritórios, velhos leões desdentados que rugem feito feras soberanas, mas que não passam de bestas humanas.Fico ansioso por sentir correndo em minhas veias a incerteza, fruto apodrecido dessa miséria cultural, dessa demência provocada pela imbecialização do ser humano.E pensar que eu a maior parte do tempo sou um desses imbecis.O bom é pensar que estou em "processo de libertação".
O meu grau de alienação está baixando, descobrir o real significado da palavra "honestidade".Não só aquela que se pratica com relação ao dinheiro, as obrigações e as pretações de contas.Mas a honestidade contida no relacionamento comigo.Parar de mentir pra si mesmo deixou um buraco em mim. Os meus níveis de colesterol também estão baixando.
Tem gente que encara "Amor" como fossem só beijos, como se fosse só sexo, como se fosse só relacionamento.Mas ele ultrapassa limites e definições, amor não se contém nem dentro de corações.Nos envolve, líquido,e nossos corpos barcos flutuam pelo seu oceano de silencio e de luz.Excluir é dolorido, fica espaço vazio, algumas estacas da minha "casa" estavam firmadas num solo arenoso.Mas as bases do concreto do engano as mantinham lá sustentando aquele erro.Até que veio o dia da escolha, derrubei essa estaca e a casa não caiu.Permanece de pé, por ora um pouco desfigurada, mas firme.Com um tempo eu restauro o que ficou feio.final eu escrevo mesmo pra edificar.
Que o significado das minhas palavras falem mais alto do que o seu som que elas fazem.Que o Deus que habita em mim comunique-se com o Deus que habita ti.

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