Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. Cora Coralina
A palavra “Anarquia” hoje em dia é usada como sinônimo de bagunça, de confusão e de tudo que envolva caos e descontrole. Mas, só pra variar, essa é mais uma das armações históricas e equívocos criados para deturpar uma idéia que é revolucionária. A palavra grega anarkos, que dá origem à palavra em português, significa “sem governantes”. A impressão que se tem é que uma sociedade sem governantes seria uma sociedade sem comando. Mas o que a anarquia prega é uma filosofia política que tem como objetivo a eliminação total de todas as formas de governo. Então Anarquia na realidade significa ausência de coerção e não a ausência de ordem como foi pregado por meios de comunicação no final do século XIX e inicio do XX, interessados em manter a estrutura política e devido ao levante de causas operárias e os distúrbios e instabilidades que elas provocavam. Para combatê-las bastou usar o instrumento da propaganda e lavagem cerebral demonizando o movimento como s ele fosse propagador da desordem e da bandalheira
Segundo os anarquistas, os grupos humanos seriam naturalmente capazes de se auto-organizarem de forma igualitária e não-hierárquica, mediante os progressos originados pela educação libertária. As hierarquias criadas pela estrutura de poder e em todas as esferas da vida humana são as verdadeiras responsáveis pelas desigualdades e pelo reforço da natureza humana da sombra, coisas como inveja, violência e cobiça. O ser humano é um projeto desenvolvido por Deus, pelo universo e pela natureza para que todos nós fôssemos beneficiados pelo progresso e evolução de nossa espécie e não para sermos envolvidos nessa eterna guerra por poder e pela manutenção de preconceitos e segregações.
Para os anarquistas nada deveria separar as pessoas, e mesmo havendo discordâncias elas deveriam ser discutidas e resolvidas em grupo até que se chegasse a um consenso, as pessoas receberiam uma educação libertária desde o berço abandonando hábitos sectários e aprendendo a conviver com as diferenças de forma pacifica.
A ação direta seria a forma de organizar a sociedade anarquista, na qual ninguém possa impor sua vontade a outrem e onde a corrupção seria extirpada pois tudo seria decidido coletivamente num sistema auto-gestionário baseado na fraternidade e na confiança.
Uma deliciosa utopia que com certeza resolveria a maioria dos nossos problemas sociais, algo ainda muito distante da realidade, mas um possível ideal, uma ideologia diferente de tudo que está aí.Zélia Gatai escreveu um belíssimo livro, que virou minissérie na rede Globo: “Anarquistas graças a de Deus”.Onde é contado a vida dos migrantes que vieram ao Brasil, os anarquistas, que influenciaram muito a luta antifascista, anti-racista e antiimperialista no país, principalmente em São Paulo, durante a Revolução Tenentista de 1924. Imigrantes anarquistas que pregavam a fundação de uma sociedade sem leis, sem religião ou propriedade privada, em que mulheres e homens tivessem os mesmos direitos e deveres.
A palavra “Anarquia” hoje em dia é usada como sinônimo de bagunça, de confusão e de tudo que envolva caos e descontrole. Mas, só pra variar, essa é mais uma das armações históricas e equívocos criados para deturpar uma idéia que é revolucionária. A palavra grega anarkos, que dá origem à palavra em português, significa “sem governantes”. A impressão que se tem é que uma sociedade sem governantes seria uma sociedade sem comando. Mas o que a anarquia prega é uma filosofia política que tem como objetivo a eliminação total de todas as formas de governo. Então Anarquia na realidade significa ausência de coerção e não a ausência de ordem como foi pregado por meios de comunicação no final do século XIX e inicio do XX, interessados em manter a estrutura política e devido ao levante de causas operárias e os distúrbios e instabilidades que elas provocavam. Para combatê-las bastou usar o instrumento da propaganda e lavagem cerebral demonizando o movimento como s ele fosse propagador da desordem e da bandalheira
Segundo os anarquistas, os grupos humanos seriam naturalmente capazes de se auto-organizarem de forma igualitária e não-hierárquica, mediante os progressos originados pela educação libertária. As hierarquias criadas pela estrutura de poder e em todas as esferas da vida humana são as verdadeiras responsáveis pelas desigualdades e pelo reforço da natureza humana da sombra, coisas como inveja, violência e cobiça. O ser humano é um projeto desenvolvido por Deus, pelo universo e pela natureza para que todos nós fôssemos beneficiados pelo progresso e evolução de nossa espécie e não para sermos envolvidos nessa eterna guerra por poder e pela manutenção de preconceitos e segregações.
Para os anarquistas nada deveria separar as pessoas, e mesmo havendo discordâncias elas deveriam ser discutidas e resolvidas em grupo até que se chegasse a um consenso, as pessoas receberiam uma educação libertária desde o berço abandonando hábitos sectários e aprendendo a conviver com as diferenças de forma pacifica.
A ação direta seria a forma de organizar a sociedade anarquista, na qual ninguém possa impor sua vontade a outrem e onde a corrupção seria extirpada pois tudo seria decidido coletivamente num sistema auto-gestionário baseado na fraternidade e na confiança.
Uma deliciosa utopia que com certeza resolveria a maioria dos nossos problemas sociais, algo ainda muito distante da realidade, mas um possível ideal, uma ideologia diferente de tudo que está aí.Zélia Gatai escreveu um belíssimo livro, que virou minissérie na rede Globo: “Anarquistas graças a de Deus”.Onde é contado a vida dos migrantes que vieram ao Brasil, os anarquistas, que influenciaram muito a luta antifascista, anti-racista e antiimperialista no país, principalmente em São Paulo, durante a Revolução Tenentista de 1924. Imigrantes anarquistas que pregavam a fundação de uma sociedade sem leis, sem religião ou propriedade privada, em que mulheres e homens tivessem os mesmos direitos e deveres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário