sexta-feira, 20 de maio de 2011

Alguém me desconfigurou VI


Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:..reinstalar o sistema!
“Admirável chip novo” – Pitty

Não sou antiamericano, pois gosto muito do povo americano onde tenho amigos e admiração pela música e artes, por pensadores e pessoas públicas, como Martin Luther King, mas sou é anti governo norte-americano. Sou anti-consumismo, sou anti-empresas- mal-intencionadas, sou anti-imperialista e sou anti-mega corporações, tudo que a sociedade americana está repleta e propaga a toque de caixa para o resto do universo.O Governo norte-americano e suas grandes corporações são as que efetivamente mandam no mundo onde vivemos.E a eficiência de sua lavagem cerebral aliada a sua máquina de guerra é a quem se deve crédito do mérito de “donos do mundo”.
Para os “pobres” cidadãos norte-americanos, nação mais poderosa e mais alienada do planeta, fica mais fácil dormir à noite quando se acredita que os atos de seu governo trarão o bem à humanidade. Eles são assim convencidos de maneira muito eficiente pela mídia que não é independente e só oferece informações e reflexões em conluio com as agências de informação governamentais. Como em qualquer profissão, porque se há médicos que são capazes de retirar órgãos e vender para pessoas no mercado negro, se há engenheiros que aceitam fazer uma obra com material mais barato e menos resistente oferecendo risco as pessoas mais aumentando o lucro das construtoras ou advogados que atuam como laranjas de traficantes de drogas, também existem jornalistas que escrevem matérias pagas e que emitem opiniões de acordo com o que foram orientados por redações contaminadas pelo poder político e financeiro de governos bélicos.
Quando Charles Darwin publicou “A origem das espécies”, e segundo sua teoria o destino do mundo estava nas mãos da natureza, e não nas de Deus, houve um amplo debate e escândalo na sociedade mundial ainda muito dominada pelas igrejas. Mesmo o cientista tendo desenvolvido seu trabalho em cima da evolução do mundo natural, algumas pessoas a transliteraram de forma torta ao mundo humano fundando o "darwinismo social". Assim a “lei do mais apto sobrevive” foi entendida por essa corrente como se a hereditariedade transmitisse características mentais e físicas, e se apenas indivíduos com essas características “superiores” deveriam se reproduzir criando assim uma raça humana mais evoluída. Nasce aí a eugenia.
Como naquela época negros, índios e uma serie outras etnias já eram consideradas inferiores, essa corrente eugenista de limpeza étnica veio ganhando força e adeptos. E o primeiro lugar onde ela se tornou política pública foi nos EUA e não na Alemanha que depois veio se tornar berço do nazismo. Instituições de prestígio, como a Fundação Rockefeller e o Instituto Carnegie, doaram fundos para as pesquisas, universidades de primeira linha, como Stanford, que ministraram cursos apregoando a eugenia.
E assim forma criados escritórios que tinham como função classificar as pessoas e as registrar como incapazes através de testes de QI e testes que determinariam a sua raça. Conseguiram que 29 estados fizessem leis para esterilizá-los. As primeiras vítimas foram pobres da Virgínia, e depois negros, judeus, mexicanos, europeus do sul, epilépticos e alcoólatras. Cerca de 60 mil pessoas foram esterilizadas à força nos EUA. Em seguida, países como a Suécia e a Finlândia começaram programas parecidos.
E aqueles que hoje defendem a matança de favelados ou mesmo os que cometem crimes como uma medida sanitária, como se estivessem exterminando ratos, são os semeadores das idéias nazistas na atualidade.

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